Cantin do Salim

O espaço desta página é uma homenagem a Ibsen Francisco de Sales, Professor de Português de várias gerações de guidovalenses. Suas aulas, além dos ensinamentos da Língua Pátria continham humor e lições de vida.

A página abrigará parte de sua produção literária como poesias, sonetos, textos jornalísticos, charadas e apontamentos. Vai acolher, ainda, as mensagens que , por ventura, receber de amigos e ex-alunos.

Síntese Biográfica

Nasceu na Fazenda do Progresso no ano de 1.920. Filho do fazendeiro Antônio Fernandes de Oliveira e de Maria Madalena de Oliveira.

Com quinze anos de idade foi levado para a Fazenda Santa Cruz, no distrito do Sapé de Ubá, hoje município de Guidoval.

Sobrinho de poetas, sempre procurou imitá-los. Exerceu a profissão de prático de Farmácia por muitos anos. Fez Curso de Auxiliar de Enfermagem pela campanha Nacional contra a Tuberculose, tendo trabalhado nesta profissão em Belo Horizonte, nos anos de 1.954 e 1.955. Editou o jornalzinho em Guidoval na década de 50, O ESPIÃO que tinha por linha escrever somente por trocadilhos.

Segundo suas próprias anotações pessoais um : "Admirador da poesia, principalmente a poesia tradicional, pela simetria dos versos e de rimas!".

Boêmio e Seresteiro é conhecido pelo apelido de SALIM.

Ainda na década de 50, trouxe de Belo Horizonte para Guidoval o Jogo de BURACO.

Logo a moda espalhou-se, ganhando-se adeptos entre os amigos e o irmão Jésus Fernandes de Oliveira.

Dos amigos, que aderiram ao jogo, podemos citar : Adauto Pacheco Ribeiral, Oséas Teixeira Albino, Zé Bressan, Anginho do Roldão, Zé Mauro (Pescuma), Zé Maria Matos, Chiquito Galdino, Odilon Marcelo, Zequinha do Casin, Joaquim de Freitas, Duzin Vieira, Jorge (Negão) do Tilúcio, Valtinho e João Lúcio do João Vitório, Ivo Câncio dos Reis, Matogroso, Tavinho do Jair Dentista.

Cursou o Madureza pelo Artigo 81 em 1.960, registrando-se em 1.968 como Professor de Português através do Convênio MEC-FAFILE de Juiz de Fora.

Exerceu o magistério por vários anos lecionando em Guidoval.

Hoje aposentado, vive brigando com as cartas do baralho numa interminável "PACIÊNCIA". Mantém correspondência com o Radialista Francisco Barbosa, da Rádio Globo, enviando-lhe cartas charadas e outras sugestões. Algumas são lidas durante a programação, que tem grande audiência na região.

Da "RAPSÓDIA NEGRA" uma prosa/poética de Martins Fontes, fez uma bela adaptação e a recita com verve, comum, aos grandes trovadores.

Quem nunca ouviu o SALIM interpretando este "poema" não pode imaginar todo o seu talento como ator.

Eu já tive e tenho o privilégio e privar de sua amizade.

Ildefonso José Vieira - Dé do Zizinho do Marcílio

 


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